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Maria, mãe de Deus

Estava escutando ontem um teólogo não-cate renomado comentando alguns dogmas católicos de modo tão superficial e besta que fui tomado por aquele estranho sentimento que a gente define como “vergonha alheia”.

Ele dizia que a Igreja Católica é herética porque ensina que “Maria é Mãe de Deus”, pois essa doutrina se baseia numa “pegadinha” teológica. Com ar arrogante, disse que de que “Jesus é Deus” não se pode depreender a matemidade divina de Maria, pois Jesus é Deus, mas não só, ele também é homem, e Maria é mãe de uma “parte”, da natureza humana”.

Fico atônito que mesmo os mais conceituados entre os não-católicos padeçam de tamanha superficialidade!

O Concílio de Éfeso definiu a doutrina da Maternidade Divina de Maria de maneira colateral. Na verdade, o Concílio estava definindo justamente a doutrina de que, em Cristo, há duas naturezas, humana e divina, mas uma única Pessoa (a Pessoa Divina do Verbo), que é sujeito de ambas as naturezas.

Ora, assim como em Cristo não há duas filiações divinas (a filiação eterna do Verbo e uma filiação participada pela sua natureza humana, como em nosso caso), mas uma só filiação (ou seja, mesmo Jesus, enquanto homem, é o Filho de Deus), é um despropósito dizer que Maria não é Mãe de Deus pelo fato de que ela é genitriz da natureza humana, visto que, pelas mesmas razões, o sujeito dessa natureza humana não é um homem, mas o Deus que se encamou nela e dela (pois ele tomou a sua humanidade somente dela, como Deus formou a humanidade de Adão do paraíso).

É por esse mesmo motivo que a humanidade de Cristo nos salva (o seu Sangue tem poder, por exemplo), pois, embora Deus, em si, não tenha sangue, ao encarnar-se, assumiu sangue, e o sujeito deste não é outro senão ele mesmo.

Alguns irmãos deveriam ser mais respeitosos ao abordar a doutrina católica e conversar com quem realmente sabe, pois a tentação de diminuir para dar a impressão de refutar revela mais covardia intelectual do que sinceridade e amor à verdade.

De resto, pelo que me consta, as chamadas Igrejas históricas aceitam pelo menos os sete primeiros Concílios da Igreja, dentre os quais o de Éfeso. Portanto, a questão se revela não apenas ociosa, mas abusiva e descabida.

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